quinta-feira, 26 de maio de 2016

Tertúlia Meninos da Avó. Maio 2016. "A voz interior" de José Pais de Carvalho

Do prefácio de A VOZ INTERIOR, por Rui Lopo
Rui Lopo
Neste livro assiste-se a duas mudanças. Uma é de narrador e a outra é nesse narrador. Pedro é descrito até ao momento em que passa a ser o descritor. Entrelê-se um diário e são enviadas cartas que assinalam essa passagem de registo: que mostram, à vez, Pedro ser narrado e narrador. Utilizam-se recursos poéticos que sublinham a intensidade da demanda, mas o registo oralizante assegura que são pessoas e não arquétipos que ali estão. A linguagem escorreita compromete o leitor, ainda que de forma inconsciente, tocando o seu coração e as suas próprias questões. Não vale a pena ler este livro a partir das modalidades mais habituais de construção literária actual. Os dispositivos retóricos e estilísticos mais comuns podem ser aqui convocados, mas a sua lógica, estilo e sentido não são os vulgares. Pedro, no fim do livro, passa a contar a estória porque passa a assumir o controlo da sua vida.


Davide Freitas e Xico Braga



José Pais de Carvalho


Chico Braga






Rui Lopo

José Pais de Carvalho e Manuel Diogo


José Pais de Carvalho, Cristina Vieira


Davide Freitas

Rita Bernardes







José Pais de Carvalho, Cristina Vieira, Rui Lopo




Jorge Menezes











Manuel Diogo











Rui Lopo, Rita Bernardes

Rui Lopo, Rita Bernardes


















Fotos Cristina Vieira
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.238352563212575.1073741841.235457076835457&type=3

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